Eduardo Brazão é um ilustre diplomata e historiador que se distinguiu pela utilização da língua e da cultura como elemento de superação das dificuldades enfrentadas pela política externa do Estado Novo nas décadas de 1960 e 1970. Sua biografia mostra seu papel como cônsul, encarregado de negócios, embaixador e chefe de protocolo e secretário nacional. Utilizando correspondência privada do embaixador e relatórios para o Ministério das Relações Exteriores, correspondência com António Oliveira Salazar e Marcello Cayetano, este trabalho demonstra como Eduardo Brazão exemplifica o uso do soft power como ferramenta nas relações internacionais